Projetos de paisagismo que têm mais de 70% de plantas nativas podem ser considerados de caráter sustentável. É altamente relevante que os restantes 30% de plantas produzam benefícios para aves e insetos benéficos, como no caso de frutinhos e sementes ou néctar durante o ano todo.
Pensar que paisagismo sustentável é apenas para tornar os espaços com maior valor imobiliário devido ao nome sustentável estar sendo usado para atrair consumidores é desconhecer as principais regras, entre as quais cito:
1. Uso de plantas nativas para a não descaracterização do acervo da vegetação da região;
2. Melhoria das condições de fertilidade do solo, com práticas adequadas como a compostagem de materiais orgânicos que são descartados para os lixões. Esta contribuição vai além do portão do jardim, pois contribui para todo o meio ambiente da cidade;
3. Uso de práticas de conservação do solo com forrações adequadas a cada caso, evitando a perda por lixiviação;
3. Uso de forrações substituindo mais de 50% de áreas com grama, diminuindo a manutenção e a quantidade de água potável usada para regar a grama;
4. Uso de florações dispersas ao longo do ano, com produção de néctar e frutinhos para pássaros e insetos;
5. Uso racional da água com irrigação controlada. Uso de água da chuva para regas do jardim.
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